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Autismo em Adultos: Desvendando um Mundo de Singularidades

2024-03-01

Autismo em Adultos: Desvendando um Mundo de Singularidades
Introdução O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno do desenvolvimento neurobiológico que impacta a comunicação social e a interação, além de apresentar características sensoriais e comportamentais singulares. Historicamente, o diagnóstico do TEA era focado na infância, negligenciando as nuances e desafios que adultos autistas enfrentam. Características e Sintomas Em adultos, o autismo se manifesta de maneira individualizada, com uma ampla gama de características e sintomas. Dificuldades na comunicação social, como iniciar e manter conversas, compreender linguagem não verbal e interpretar pistas sociais, podem estar presentes. Interesses restritos e comportamentos repetitivos também são comuns, assim como hipersensibilidade ou hiposensibilidade a estímulos sensoriais. Aqui você poderá ter o melhor acompanhamento profissional em consultas on-line. Agende sua consulta https://www.qualiestar.com.br/agendamentos.html Desafios e Obstáculos Adultos autistas podem enfrentar diversos desafios em diferentes áreas da vida. No ambiente profissional, encontrar um emprego adequado às suas habilidades e lidar com as demandas sociais do trabalho podem ser obstáculos. Na vida social, formar e manter relacionamentos, compreender normas sociais e participar de atividades sociais podem ser desafiadores. Na vida pessoal, organizar tarefas do dia a dia, gerenciar o tempo e cuidar da saúde física e mental podem ser tarefas complexas. Diagnóstico e Caminhos para o Bem-Estar O diagnóstico do TEA em adultos é um processo complexo que exige profissionais qualificados e instrumentos específicos. A avaliação leva em consideração o histórico de desenvolvimento, as características e os desafios enfrentados pelo indivíduo. Após o diagnóstico, diversas intervenções podem contribuir para o bem-estar do adulto autista. Terapias, como a terapia ocupacional, a fonoaudiologia e a psicologia, podem auxiliar no desenvolvimento de habilidades sociais, na comunicação e na regulação sensorial. Grupos de apoio e intervenções psicossociais também são ferramentas valiosas para o autoconhecimento, o desenvolvimento de habilidades e a construção de uma rede de apoio. Conclusão O autismo em adultos é uma realidade complexa e multifacetada. Compreender as características, os desafios e as necessidades dessa população é fundamental para garantir o acesso a um diagnóstico preciso, a intervenções adequadas e a uma vida plena e autônoma.

Nós vemos Você!

2023-11-07

Nós vemos Você!
A psicóloga Daia Duarte envia uma mensagem às mães atípicas: nós vemos você!

O autismo é apenas o começo!

2023-05-17

O autismo é apenas o começo!
Olá a você! Agradeço pela oportunidade de compartilhar um pouco da minha jornada. Minha formação em autismo começou há mais de 17 anos. No início, fui educadora assistente de um menininho de 05 anos que frequentava a turma do jardim em uma escola infantil. Eu não sabia nada e o pequenino me ensinou tudo o que precisava para o momento: ESCUTE o que não posso dizer com palavras; RESPEITE meus tempos; Se não estiver bem, FAÇA UMA PAUSA, se organize para depois falar e interagir comigo; R E S P I R E! Virou o ano, o menino saiu da escola e me vi sem sentido por ali. Então, me achando A experiente, me candidatei para ser apoio de uma menina. Achei que sabia tudo, mas sabia um pouco menos que nada. Retomei minha formação na prática. A menina me ensinou: Autismo em meninas é completamente diferente; Meninas possuem atenção compartilhada e percebem coisas que são difíceis de elaborar; Meninas possuem necessidades de atenção diferentes; REGULA TEU TOM DE VOZ; Pode ter contato visual, mas não querer ficar olhando; OBSERVA; Passados quatro anos, me tornei mãe do João Roberto e vi um bebê que não fazia contato, se desesperava com toque, tinha hipersensibilidade com tecidos, cheiros e alguns sons. Desta vez eu estava em outra posição, não era só o apoio, mas também toda a referência e então RE(re)iniciei minha formação. De imediato aprendi: As famílias são silenciadas pelo saber médico-científico, parece que todo mundo sabe mais do que quem convive 24h com o sujeito; Não tem como escapar do ativismo; Precisamos bater em muitas portas, falar com muitas pessoas, chamar a atenção para fazer valer a lei; Com o tempo, aprendi que cada dia é uma nova oportunidade. Que desafios antigos e já superados podem retornar com novos moldes, como nova oportunidade para que possamos REaprender. João Roberto me ensinou o que SETE anos de graduação em psicologia não chegou nem perto. Cada paciente e suas famílias me ensinaram o que as SEIS especializações não puderam. Cada vez que estou diante de um bebê, uma criança, um adolescente ou um adulto, um NOVO autismo se apresenta. Autismo é só o começo! Como o autismo se manifesta em cada ser humano é único e incomparável, infinito em suas possibilidades e potencialidades. E meu objetivo de trabalho é me manter em formação constante em autismo e assim poder facilitar e apoiar o desenvolvimento de cada pessoa e sua família para que a vida seja mais leve e divertida ? Com carinho, Daia.

Autismo

2023-05-17

Autismo
O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um distúrbio neurológico que afeta o desenvolvimento da comunicação social e da interação social, além de limitar interesses e comportamentos repetitivos. Os sintomas do autismo podem variar muito de pessoa para pessoa, desde quadros mais leves, em que a pessoa consegue se comunicar bem e tem interesse por relacionamentos sociais, até quadros mais graves, em que há ausência de linguagem e de habilidades sociais. O diagnóstico do autismo é feito por uma equipe multidisciplinar, que avalia o desenvolvimento da criança em diferentes áreas, como a linguagem, a interação social e a percepção sensorial. O diagnóstico precoce é importante para que a criança possa receber tratamento especializado e adequado às suas necessidades. Não se sabe ainda o que causa o autismo, mas estudos indicam que fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos. Acredita-se que a combinação de fatores genéticos e ambientais durante o desenvolvimento do cérebro possa levar ao autismo.